sábado, 27 de outubro de 2007












quinta-feira, 25 de outubro de 2007

hedi slimane


[…] I never wanted to whisper anything to any viewer. As for the furniture design, the F System was a reduced and a raw approach to function, and to obsolete or forgotten functions (mostly from 18th-century french ’social furniture’).
I designed using Word, as if I was na illustrator (for instance: _-_). I used signs to create a system of propotions and functions. It was not at all about accommodating and was anything but ergonomic. I guess it is always a sort of metaphor. Is design really about pleasing or conforting anyone? In men’s fashion, we had 20 years of shapeless suits, because of the need for ’confort’. I think it can be interesting to experiment with restriction and constraints. And you might get used to it.

terça-feira, 23 de outubro de 2007



documentação pessoal - resposta #5


segunda-feira, 22 de outubro de 2007


domingo, 21 de outubro de 2007




quinta-feira, 18 de outubro de 2007


obstrução #2

(texto que me acompanhou na performance realizada no Workshop “vou a tua casa“ , realizada no CEM em 3 de Agosto de 2007 em jeito de esclarecimento a pedido do Rogério Nuno Costa)

Começo por registar a saída da casa que partilhámos. Fotografo metodicamente todo o processo, os objectos, o antes e o depois, as malas, as caixas, o que se vê da janela, a mudança, a viagem, as minhas coisas na garagem da minha mãe. E escrevo, muito.
Este registo tornou a situação mais real.
Porque me exponho?
A origem está na ruptura de uma relação. O que me levou à exposição foi uma falha na comunicação. Falo da ruptura com muitas pessoas mas não falo com quem a provocou.
Percebo que estou a ritualizar uma situação à qual não consigo reagir. Para não paralizar tento rodear-me de amigos, invento rotinas, faço e publico.
Tento perceber o que faço e porquê. Vou perguntando e obtenho mais perguntas que me fazem perceber algumas coisas.
Percebo que em miúdo queria ser um artista (4 anos, confirmado pela minha mãe). Percebo que a relação que tinha preenchia isso. Projectei-me no outro. O outro fazia por mim e, o pouco que eu fazia, era para o outro. Não tendo onde me projectar decido fazer e expor.
Empenho-me e quando termino(?) fico realizado. Sinto-me melhor ou, pelo menos, vivo.
A ter um objectivo será sentir-me vivo, sentir-me melhor.
Vou publicando num blog que já tinha e, a partir de um dado momento, pareceu-me fazer sentido mudar-lhe o nome. Decido começar um novo.
Começo a procurar coisas que tinha feito, tento organizar-me.
Assumo que sou um autor a expor. Uma espécie de tentativa, em parte por me sentir perdido vocacionalmente, em parte por sugestão de várias pessoas.
Escrevo e faço coisas que para além de pessoais expõem a privacidade de outros. Tenho pudor e selecciono o que publico. Há portanto consciência que outros, e em particular quem causou a ruptura, possam ver o que publico, pinto e colo nas paredes da rua.
Exponho-me para mim, para os meus amigos, para quem não conheço e para o outro.
Esta exposição é uma tentativa de comunicação. Pergunto quem sou, peço ajuda e compreensão, ou piedade. Mostro a todos que sou igual a todos. E tento ter uma conversa com o outro.
E, quando termino este texto, percebo que o meu primeiro objectivo é terapêutico. Faz-me bem fazer.
Também foi objectivo não deixar morrer o amor, agora é ultrapassá-lo.

terça-feira, 16 de outubro de 2007



segunda-feira, 15 de outubro de 2007

sábado, 13 de outubro de 2007

obstrução #1

Acordo ressacado. Como e fumo. Tomo banho. Recebo uma mensagem do Rogério a pedir-me um cd com o meu trabalho. Não tenho tempo e saio para me reunir. Ao subir a rua do Alecrim tiro uma fotografia ao que restou de um cartaz meu que alguém rasgou. Chego ao Royale em ponto, o Rogério está com a Maria, espero e assisto à reunião deles. Depois começa a nossa. Começa-se por datas e questões técnicas. A Ana já me tinha dito que o meu blog é misterioso e um pouco impessoal. Que só o entende quem está dentro do contexto. O Rogério Curador disse mais ou menos o mesmo, que ser misterioso não é errado mas não é dogmático. Que a questão não será legendar elemento a elemento mas esclarecer a coisa no todo. E também que tenho de ir mais longe. Que o meu projecto se vai transformar em algo monstruoso, que vai haver uma viragem ou ruptura ou acontecimento que mudará o rumo da coisa. Falei da falta de sentido de apresentar o meu trabalho num espaço de galeria. De pendurar coisas na parede. Da dificuldade em acreditar que isto pode ser uma coisa certa. Vou pensando que continuo a ritualizar um drama e que na ocorrência de outro preferia não ter que o fazer. Continuo a pensar que me precipitei em aceitar o convite do Rogério para a oportunidade do espectador, prolongo uma situação que me faz sofrer porque recorro constantemente a memórias, mas onde também encontro conforto pela compensação neurótica de ter pena de mim. E provavelmente é mesmo só isso que eu sempre fiz. Ao descer a rua do alecrim de volta a casa um homem bem vestido e muito educado pede-me dinheiro para comer uma sopa. Subo 120 degraus e a primeira coisa que faço é escrever este texto directamente no blog, que o Rogério me pediu em jeito de obstrução, e onde continuo a não dizer muito e que abandono porque estou cheio de fome.























quinta-feira, 11 de outubro de 2007

terence h. white


quarta-feira, 10 de outubro de 2007























quarta tentativa


segunda-feira, 8 de outubro de 2007


sábado, 6 de outubro de 2007



sexta-feira, 5 de outubro de 2007



quarta-feira, 3 de outubro de 2007