domingo, 30 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
andy warhol / marcel duchamp / eric troncy
andy warhol, rorschach
"I was trying to do these to actually read into them and write about them, but I never really had the time to do that. So I was going to hire somebody to read into them, to pretend it was me, so that they'd be a little more . . . interesting."
" ce sont les regardeurs qui font les tableaux", disait marcel duchamp. (...)
c'est leur faculté de "prétexte narratif" qui séduisit probablement(...) les rorschach paintings sont probablement les oevres les plus démocratiques qui soient: chacun peut y voir ce qu'il veut, et tout le monde a raison."
sábado, 22 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
terça-feira, 11 de setembro de 2007
domingo, 9 de setembro de 2007
michel onfray
que se possa finalmente sentir o peso de uma vida e a espessura de uma biografia na elaboração de um corpo de conceitos. a mesma coisa deve sentir-se até em relação ao raciocínio. não imagino filosofia sem vida filosófica, e vida filosófica sem o romance autobiográfico que a acompanha, a torna possível e é a prova de autenticidade do projecto. uma vida deve produzir uma obra, como em troca uma obra deve criar uma vida. nesta ordem de ideias, um episódio de vida sobe ao nível de prova da efectividade do projecto existêncial.
ortega y gasset
para os antigos, realidade, ser, significava "coisa"; para os modernos, ser significava "intimidade, subjectividade"; para nós, ser significa "viver" - portanto, intimidade consigo e com as coisas. Confirmamos que chegámos a um nível espiritual mais alto porque se olhamos os nossos pés, o nosso ponto de partida - o "viver" - achamos que nele estão conservadas, integradas uma com a outra e superadas, a antiguidade e a modernidade. Estamos a um nível mais alto - estamos ao nosso nível -, estamos à altura dos tempos. O conceito de altura dos tempos não é uma frase, é uma realidade.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
lawrence weiner
as pessoas que compram as minhas coisas, podem levá-las para onde vão e podem reconstruí-las se quiserem. Se as mantiverem nas suas mãos, também está bem. Não têm de as comprar para as possuir - podem possuí-las apenas por saberem... A arte impõe condições - humanas ou outras - ao receptor uma vez que a sua apreciação aos meus olhos constitui fascismo estético.
1. o artista pode construir a obra. / 2. a obra pode ser fabricada. / 3. a obra não tem de ser construída.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
paul wood
mark rothko / on kawara
[...] pouco mais nos resta que fazer eco da pretensão de Michael Fried a respeito da pintura modernista: se alguém não considerar os seus "quadros soberbos", então "não há argumentos críticos passíveis de substituirem o acto de a sentir". O que significa estarmos convictos do significado de uma série infindável de números, de uma parede cheia de livros fechados que sabemos nada mais conter que datas, ou de uma série minuciosamente diferenciada de telas, representa uma questão pertinente. A haver uma resposta, talvez resida no domínio das nossas respostas ao sublime, a percepção do nosso carácter limitado face ao ilimitado, ao oceânico; assim como numa certa humildade quando uma ronda diária mais ou menos frenética, mais ou menos trivial, nos coloca perante a quietude de um sentido monástico de devoção, tornado apenas mais inacessível pela ausência total de uma qualquer divindade legitimadora. Inversamente, o que é evocado pode também ser consideradocomo como uma espácie de anti-sublime: algo parecido com o afã do trabalho de uma linha de montagem, um ciclo infinito de produção enquanto produção. Que é isso de centrarmos a nossa vida em torno de tal forma de produção, á primeira vista sem significado, aparentemente vazia, em última análise tautológica, o significante que se nomeia a si próprio (tal como a própria vida)? Quer encaremos a obra destes artistas como próxima de uma espécie de sacrifício ou um tipo de sentença de vida auto-imposta: como se se tratasse do confronto entre a passividade do tipo de budismo zen e a loucura capitalista esvaziada de sentido, a questão permanece em aberto.
jacques lacan
a vida vai pelo rio tocando de vez em quando a margem, detendo-se um bocado aqui e ali sem compreender nada. O princípio da análise é que nimguém compreende nada do que acontece. A ideia da unidade da vida humana produziu-me sempre o efeito de uma mentira escandalosa.
sábado, 1 de setembro de 2007
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